RESUMO
Este Atlas vem engrandecer a literatura odontológica. O elemento dental é o pilar da Odontologia, razão de ela existir. Um conhecedor profundo de sua anatomia vem presentear o acervo literário com sua sabedoria, seus estudos e seus anos de experiência clínica. Sou testemunha da dedicação e tempo despendido para a construção esmerada desta obra, que perpetuará nas referências bibliográficas do ensino da Odontologia, além do apoio na vida clínica dos cirurgiões dentistas e técnicos de prótese dentária.
Como o próprio autor diz, na sua introdução. Os dentes fazem parte do sistema digestório; nesse sistema, os alimentos são processados para que o organismo tenha a energia necessária para a manutenção da vida. Por essa afirmação pode-se perceber a importância de se conhecer, profundamente, os elementos dentais. São eles, dentro do sistema, que proporcionam a energia da vida.
Citando o filósofo Platão: O livro é um mestre que fala, mas que não responde. Escrever, fotografar, desenhar, com o auxílio do talentoso artista plástico e técnico de prótese dentária, João Batista Santos, e legendar este Atlas, com o assunto anatomia de dentes permanentes não foi uma tarefa fácil. Cada dia foi uma construção que, quando finalizada, resultou em um professor materializado em formato de livro guia, que pacientemente ensinará todos os detalhes anatômicos dentais, enfatizando sua importância.
Os dez capítulos são pontos de partida para despertar em cada leitor o conhecimento e a percepção de que nenhum detalhe pode ser subestimado. Cada estrutura tem sua razão de existir para que tenhamos condições de proporcionar saúde.
Elaborar este Atlas foi um sábio compromisso para com aqueles que desejam conhecer os elementos dentais na sua magnitude de anatomia e contexto. Dessa forma o autor Glauco Fioranelli Vieira e seus colaboradores entram na citação do estudioso Rubem Alves, quando diz: Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais…